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sexta-feira, 27 de março de 2020

#24 Percepção de Modos Gregos 1 - Lídio, Jônio, Mixolídio e Dórico




Finalmente estamos de volta com mais um episódio de percepção! desta vez, vamos treinar o reconhecimento auditivo dos modos maiores da Escala Maior – Jônio, Lídio e Mixolídio (com o Dórico de brinde). Senta na cadeira, abre os ouvidos, e vem com a gente!

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Sites para estudo de percepção:

Dicas culturais:
Daniel:
Disco: Hercules Gomes – Tia Amélia Para Sempre

Pedro:
Disco: Julie London – Julie is Her Name

Apresentação: Pedro Janczur e Daniel Lima
Produção: Pedro Janczur e Daniel Lima
Edição: Pedro Janczur
Consultoria Técnica: Marco Bonito

Material de Apoio:

Para treinar a percepção dos Modos Gregos, vamos dividi-los em dois grupos – os maiores, que possuem a terça maior na sua formação, e os menores, que possuem a terça menor. Começaremos pelos maiores, por terem alterações apenas na quarta ou na sétima. São eles: Jônio, Lídio e Mixolídio.

Começando pelo modo Lídio, que é o mais aberto, temos a seguinte formação:

Lídio
T 2M 3M 4aum 5J 6M 7M 8J

Os pontos importantes para prestar atenção são a quarta aumentada, que age como sensível da quinta justa, sendo mais distante da terça do que a quarta justa, se aproximando da quinta, e a sétima maior, agindo como sensível da oitava.

Abaixando a quarta, conseguimos uma quarta justa, e chegamos ao modo Jônio:

Jônio
T 2M 3M 4J 5J 6M 7M 8J

Ele se caracteriza pela sétima maior, agindo como sensível da oitava, mas com a quarta justa, a apenas um semitom da terça. Também pode ser identificado por ser idêntico à Escala Maior.

Abaixando a sétima, conseguimos uma sétima menor, e chegamos ao modo Mixolídio:

Mixolídio
T 2M 3M 4J 5J 6M 7m 8J

Se caracteriza pela quarta justa, porém tendo também a sétima menor, que se aproxima da sexta, não dando a sensação de conclusão do modo Jônio.

Além disso, podemos incluir neste grupo também o modo Dórico, por ser o modo menor que mais se aproxima dos maiores, sendo idêntico ao Mixolídio, porém com a terça menor:

Dórico
T 2M 3m 4J 5J 6M 7m 8J

Se caracteriza por ter, além da sétima menor do modo Mixolídio, também a terça menor.

É importante, ao ouvir um modo, sempre cantá-lo, a fim de identificar os intervalos, semitons, sensíveis e a sensação geral do modo. Cantar é o melhor exercício de internalização do material de percepção.

Depois de ouvir o episódio, não deixe de entrar nos sites propostos acima e continuar o estudo, de preferência incluindo os exercícios na sua rotina diária de estudos.

domingo, 22 de março de 2020

#23 Exercícios de Modos




Agora que já sabemos o que são os Modos Gregos, vamos treinar sua montagem e identificação. Vem com a gente!

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Dicas culturais:
Daniel:
Filme: Birth of the Cool

Pedro:
Filme: Miles Ahead

Apresentação: Pedro Janczur e Daniel Lima
Produção: Pedro Janczur e Daniel Lima
Edição: Pedro Janczur
Consultoria Técnica: Marco Bonito

Material de apoio:

Dados os Modos Gregos:

Jônio:
T 2M 3M 4J 5J 6M 7M

Dórico:
T 2M 3m 4J 5J 6M 7m

Frígio:
T 2m 3m 4J 5J 6m 7m

Lídio:
T 2M 3M 4aum 5J 6M 7M

Mixolídio:
T 2M 3M 4J 5J 6M 7m

Eólio:
T 2M 3m 4J 5J 6m 7m

Lócrio:
T 2m 3m 4J 5dim 6m 7m

Resolva as seguintes questões:

1- Monte o modo de Fá Jônio:


A que tom ele pertence?

2- Monte o modo de Mi Dórico:


A que tom ele pertence?

3- Monte o modo de Ré Frígio:


A que tom ele pertence?

4- Monte o modo de Dó Lídio:


A que tom ele pertence?

5- Monte o modo de Si Mixolídio:


A que tom ele pertence?

6- Monte o modo de Lá Eólio:


A que tom ele pertence?

7- Monte o modo de Sol Lócrio:


A que tom ele pertence?


Monte todos os modos partindo de Mi, e diga a qual tom cada modo pertence:

Jônio:

Dórico:

Frígio:

Lídio:

Mixolídio:

Eólio:

Lócrio:


Qual Modo é formado pelas seguintes notas?

D E F# G# A B C# D

C# D# E F# G# A B C#

B C# D E F# G A B

#22 Modos Gregos




Chegou o episódio mais esperado dos guitarristas! Vamos explorar as escalas derivadas da Escala Maior, os chamados Modos Gregos. Vem com a gente!

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Daniel:
Johann Sebastian Bach – O Cravo Bem Temperado

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Disco: Stan Getz & João Gilberto – Getz & Gilberto

Apresentação: Pedro Janczur e Daniel Lima
Produção: Pedro Janczur e Daniel Lima
Edição: Pedro Janczur
Consultoria Técnica: Marco Bonito

Material de apoio:

São chamados MODOS GREGOS os 7 modos gerados dentro da Escala Maior, iniciando-os sobre cada grau da mesma e sendo associada sintaticamente ao mesmo. 
Lembrando os graus da Escala Maior e suas tétrades, teremos: 
I7M – T 3 5 7M
IIm7 – T 3m 5 7 
IIIm7 – T 3m 5 7
IV7M – T 3 5 7M
V7 – T 3 5 7 
VIm7 – T 3m 5 7 
VIIm7(b5) – T 3m b5 7 

Denominaremos cada um dos Modos Gregos fazendo referência a povos da região de domínio da Grécia Antiga, e pode-se também chama-los de ECLESIÁSTICOS ou GREGORIANOS.
Cada Modo Grego terá em sua composição 7 notas, e para q completemos sua estrutura com  as 3 restantes utilizaremos raciocínio análogo mantendo o EMPILHAMENTO DE TERÇAS já usado na formação das tétrades, encontrando intervalos ACIMA DA OITAVA a quem denominaremos INTERVALOS COMPOSTOS.  Essas tensões acima da oitava também pode  ser denominadas UPPER STRUCTURES, ou EXTENSÕES. 
Seguindo o empilhamento de terças em cada grau e denominando casa um dos modos, teremos: 
I7M – T 3 5 7M 9 11 13 - JÔNIO
IIm7 – T 3m 5 7 9 11 13 - DÓRICO
IIIm7 – T 3m 5 7 b9 11 b13 - FRÍGIO
IV7M – T 3 5 7M 9 #11 13 - LÍDIO
V7 – T 3 5 7  9 11 13 - MIXOLÍDIO
VIm7 – T 3m 5 7 9 11 b13 – EÓLIO 
VIIm7(b5) – T 3m b5 7 b9 11 b13 - LÓCRIO
*upper structures ou extensões
Trazendo os INTERVALOS COMPOSTOS (acima da oitava) para dentro da mesma oitava da tétrade já conhecida e assim completando o modo na mesma oitava teremos: 

JÔNIO – T 2 3 4 5 6 7M 
DÓRICO – T 2 3m 4 5 6 7 
FRÍGIO – T 2m 3m 4 5 6m 7 
LÍDIO – T 2 3 #4 5 6 7M
MIXOLÍDIO – T 2 3 4 5 6 7
EÓLIO – T 2 3m 4 5 6m 7 
LÓCRIO – T 2m 3m 4 b5 6m 7 

Exercícios propostos: 

  1. Montar os modos:  D Frígio, A Lídio, F Mixolídio, G Eólio, E Lócrio, Bb Dórico, F# Jônio 
  2. A q tonalidade pertence cada um dos modos gerados no exemplo acima?
  3. Monte todos os modos usando a MESMA TÔNICA, e defina a q tom pertence cada um deles

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

#21 II V I



Neste episódio vamos entender o que é o II V I e porque ele é tão importante pra música popular.

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Daniel:
Disco: Black Sabbath - Black Sabbath

Pedro:
Disco: Rush - Hidden Pictures


Apresentação: Pedro Janczur e Daniel Lima
Produção: Pedro Janczur e Daniel Lima
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Seguindo na evolução das marchas harmônicas tivemos a inclusão do acorde IIm7 na progressão, funcionando  como um elemento de cadência (com Função Subdominante), precedendo e reforçando a resolução do acorde Dominante (V7) no preparo da Função Tônica (I7M). Assim sendo, podemos denominar também esse acorde como  "II CADENCIAL". Vale aqui a referência (e a reverência) ao trabalho do grande professor e editor Almir Chediak, que com seus livros "Harmonia e Improvisação I e II" ajudaram a difundir esse tipo de nomenclatura para o estudo de Música Popular no nosso país

Lembremos  que o movimento dos baixos e a distância dos acordes continua similar, ou seja, o IIm7 está distante do V7 QUARTA JUSTA ABAIXO ou QUINTA JUSTA ACIMA, estabelecendo a mesma relação do V7 com I7M, mantendo o movimento de QUARTAS JUSTAS ASCENDENTES OU QUINTAS JUSTAS DESCENDENTES na marcha harmônica.












O cruzamento das vozes internas acontece entre as Terças e Sétimas dos acordes, sob o princípio de Continuidade Harmônica, ou seja, estabelecendo o MÍNIMO MOVIMENTO entre as mesmas, usando sempre GRAUS CONJUNTOS (intervalos de segunda menor ), quando não estático. Portanto teremos nessa cadência a TERÇA MENOR do IIm7 PERMANECENDO NA MESMA ALTURA e se tornando a SÉTIMA MENOR do V7 e a SÉTIMA MENOR DESCENDO MEIO TOM e se tornando a SÉTIMA MENOR do mesmo. No segundo movimento teremos a TERÇA MAIOR do V7 PERMANECENDO NA MESMA ALTURA e se tornando a SÉTIMA MAIOR DO I7M e a SÉTIMA MENOR do V7 DESCENDO MEIO TOM e se tornando a TERÇA MAIOR do mesmo. 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

#20 Resolução do Trítono



Por que o dominante quer resolver na tônica? Vem com a gente pra entender como o trítono dentro do acorde dominante nos leva para a resolução no acorde tônica.

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Daniel:
Documentário: O Barato de Iacanga

Pedro:
Podcast: Chutando a Escada – Richard Wagner, os nazistas e o olavismo


Apresentação: Pedro Janczur e Daniel Lima
Produção: Pedro Janczur e Daniel Lima
Edição: Pedro Janczur
Consultoria Técnica: Marco Bonito

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Quando falamos em funções harmônicas no Campo Harmônico estamos nos referindo a uma situação específica, um tipo de Harmonia de uso mais comum e regular dentro da Música Popular chamada TONALISMO. Caracteriza o Tonalismo justamente a presença dessas funções, especialmente a marcha Dominante-Tônica, e a Instabilidade-Estabilidade provacada pela mesma. Vamos entender o processo dessa resolução no Campo Harmônico Maior.
Na formação do acorde de função Dominante Principal (V7) encontraremos um intervalo em suas vozes internas que é o responsável pela sensação de instabilidade provocada pelo mesmo, o chamado TRÍTONO.
Como o próprio nome ja informa, o TRÍTONO é intervalo de 3 TONS (#4 OU b5) encontrado no acorde dominante entre a TERÇA MAIOR e a SÉTIMA MENOR









Dito isso, vamos imaginar a marcha do acorde dominante (V7) para o acorde tônica de função principal no Campo Harmônico Maior (I7M), usando o exemplo do tom de F maior, sendo então C7(V7) e o F(I). Obs: Usaremos um F tríade para melhor ilustração das vozes internas dos acordes na marcha :)










As notas do trítono no acorde dominante se atraem com a TERÇA MAIOR e a TÔNICA do acorde tônica, sendo a terça do trítono por SEMITOM ASCENDENTE com a tônica do acorde tônica e a sétima menor do trítono por SEMITOM DESCENDENTE com a terça do acorde tônica, estabelecendo o cruzamento das vozes internas que caraterizam essa resolução. Interessante notarmos também o movimento dos baixos (TÔNICAS) dos acordes, num intervalo de QUARTA JUSTA ASCENDENTE ou QUINTA JUSTA DESCENDENTE. Esse tipo de movimento entre os acordes vai ser o mais usado nas progressões tonais a serem estudadas em breve, aguarde cenas dos próximos capítulos :)


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

#19 Funções Harmônicas



Começamos 2020 falando sobre funções harmônicas, ou, como se movimentam os acordes dentro do campo harmônico? Quais as suas relações de tensão e resolução?

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Daniel:
Documentário: Raul, o início, o fim, e o meio

Pedro:
Podcast: História Preta – Deus e o Diabo na Encruzilhada: a origem do Blues


Apresentação: Pedro Janczur e Daniel Lima
Produção: Pedro Janczur e Daniel Lima
Edição: Pedro Janczur
Consultoria Técnica: Marco Bonito

Material de apoio:

Entendemos as progressões harmônicas como o veículo de transmissão do discurso musical, tendo cada acorde dentro desse uma capacidade de graduar a sensação de INSTABILIDADE e MOVIMENTO, ou ESTABILIDADE e REPOUSO. Através dessa capacidade classificaremos os mesmos e atribuiremos as já afamadas FUNÇÕES HARMÔNICAS aos nossos acordes.

Poderemos classificar as Funções Harmônicas em 3 classes, sendo:

FUNÇÃO TÔNICA - caracterizada pela sensação de ESTABILIDADE e FINALIZAÇÃO, provendo o sentido CONCLUSIVO a progressão harmônica.

FUNÇÃO DOMINANTE - caracterizada pela sensação de INSTABILIDADE e SUSPENSÃO, tendendo a seguir para a Função Tônica e consequentemente para o repouso.

FUNÇÃO SUBDOMINANTE - caracterizada pelo meio termo entre as 2 anteriores, podendo migrar tanto para a Função Dominante quanto para a Função Tônica.

Dito isso, vamos classificar os nossos queridos acordes do Campo Harmônico Maior, estabelecendo a chamada Qualidade Funcional dos mesmos, ou seja, quem são os acordes principais das funções e que as representam com maior intensidade (quadro)


terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Sistema Cifrado (Ou Como Ler Cifras)

Chamamos de SISTEMA CIFRADO UNIVERSAL o método de escrita e notação para acordes e notas musicais onde substituímos os monossílabos latinos já conhecidos por LETRAS MAIÚSCULAS DO ALFABETO, sendo: 











Utilizaremos fundamentalmente as cifras para nomenclatura de acordes, inicialmente com as TRÍADES (acordes de três notas, ver episódio #7 TRÍADES), sendo: 

T – TRÍADE MAIOR – Ex. G (Tríade de Sol Maior) 

Tm – TRÍADE MENOR – Ex.: Am (Tríade de Lá Menor) 

T5+ ou T+ ou T#5 – TRÍADE AUMENTADA  - Ex.: C5+ ou C+ ou C#5 (Tríade de Dó Aumentada)

Tdim – TRÍADE DIMINUTA – Ex.: Fdim (Tríade de Fá Diminuta)

OBS1.: Como dito no Ep. #7 Tríades a Tdim (TRÍADE DIMINUTA) NÃO É UM ACORDE DIMINUTO. Essa tríade funcionará como substrato para formação de outros acordes (diminutos, meio diminutos e dominantes) necessitando de outras notas para completá-lo e assim definir sua formação completa e sua consequente função harmônica.
OBS2.: A letra “T” usada nos exemplos acima refere-se a TÔNICA ou FUNDAMENTAL, podendo ser substituída por qualquer uma das sete letras de A a G notadas acima, acompanhadas ou não de SUSTENIDO (#) ou BEMOL (b), completando assim as 12 possibilidades dentro da ESCALA CROMÁTICA (ver EP. #1 Escala Cromática) 

Para completarmos as cifras além da TRÍADE usaremos os intervalos correspondentes acompanhados de sinais q indicam a qualidade dos mesmos, veja: 

MAIORES: 
-Sétima Maior = Maj7 ou 7M ou Δ
-Nona (segunda) Maior = 9 
-Décima Terceira (sexta) Maior = 13

MENORES: 
-Sétima Menor = 7 
-Nona (segunda) Menor = b9 ou 9- 
-Décima Terceira (sexta) Menor = b13 ou 13- 

JUSTOS: 
-Quarta Justa = 4 ou Décima Primeira = 11
-Quinta Justa = 5 

AUMENTADOS: 
-Nona Aumentada = #9 ou 9+
-Quarta Aumentada = #4 ou 4+ ou Décima Primeira Aumentada = #4 ou 4+
-Quinta Aumentada = #5 ou 5+ 

DIMINUTOS:
-Nona Diminuta = b9 ou 9- 
-Quinta Diminuta = b5 ou 5- 
-Sétima Diminuta = b7 ou 7- ou 7dim

OBS1.: Notamos nos exemplos acima ou intervalos complementares para formação de acordes com total USO PRÁTICO, sendo assim estão notados da forma mais comum quando utilazada em cifragem ou classificação de intervalos 

OBS2.: O SISTEMA CIFRADO UNIVERSAL ainda carece de uniformização de escrita, portanto podemos ver diversas formas para a grafia de um mesmo intervalo, o q não muda absolutamente o conceito/formação do mesmo